(POEMA DE ROSA KAPILA)
VULTO DO CREPÚSCULO
Canto para um vulto do crepúsculo
/ e penso que você me ouve
Tenho nas mãos suaves contas
/ com as quais vou fazendo um colar
Do outro lado de mim uma latinha com uvas pretas.
O coração, parece que está no lugar... pelejando
Estou sentada na areia de uma praia
/ ondas frenéticas tentam me banhar.
Como a noite vem caindo, cavo um buraco
/ na terra e coloco os caroços das uvas.
Minha boca areada olha para o céu.
Os grãos de areia que permanecem em meu corpo
/ seguem comigo pela Vieira Souto.
Ao longe eu o vejo, é ele o vulto do crepúsculo.
VULTO DO CREPÚSCULO
Canto para um vulto do crepúsculo
/ e penso que você me ouve
Tenho nas mãos suaves contas
/ com as quais vou fazendo um colar
Do outro lado de mim uma latinha com uvas pretas.
O coração, parece que está no lugar... pelejando
Estou sentada na areia de uma praia
/ ondas frenéticas tentam me banhar.
Como a noite vem caindo, cavo um buraco
/ na terra e coloco os caroços das uvas.
Minha boca areada olha para o céu.
Os grãos de areia que permanecem em meu corpo
/ seguem comigo pela Vieira Souto.
Ao longe eu o vejo, é ele o vulto do crepúsculo.