VEJO A LUA ACENDENDO FOGO NO CÉU COM SUAS LÁGRIMAS
“Pedras no caminho? Guardo todas, um dia vou construir um castelo” ( Fernando Pessoa )
Para meu querido amigo Julio Emílio Braz
Sei que está ficando tarde
O motorista da van vai a toda na rodovia
Talvez ele ache a vida um tédio
Sou apenas uma moça cosmopolita perambulando pelo mundo
Não pareço disposta a tudo.
Nem por amor suportaria arranhões em minhas costas.
Eu beijo fácil e digo adeus.
Essas luzes trazem minhas vidas passadas às ruas.
Espanto a chuva com minhas galochas de gato de botas.
Chego molhada em casa e vejo aquele meliante encostado
No poste da esquina com sua curica de lado.
Deixei meu mau humor ali, na soleira do portão.
Agora vou encarar a noite inteira
Os sinos virtuais tocam para quase ninguém.
Adoraria encontrar alguém que desse para mim, sua noite inteira.
E a noite inteira fico acordada;tem dias.
A noite inteira guardo meu ciúme e observações venenosas.
Shakespeare me salva em algumas noites.
Quero ficar longe do dragão de fogo que às vezes explode em mim.
Telefone, se você tocar diga que não estou e que nunca
Me viu mais gorda.
Mordo uma maçã vermelha em seu dulçor.
Venha paz: fortuna dessa vida.
Alma penando do teu padecer e de tuas ossadas em pó
Ninguém deve sorrir.
Esquecidos de mim, os musos me deixaram.
Alguns ventos cruéis ajudaram em minha perdição.
Teu corpo vivo ou morto eu quero: uma rocha
Sou uma efêmera flor numa ampola fumosa.
Queria ouvir tambores somente para dançar.
Estou curtindo uma pena danada de mim.
Mais uma longa noite poética me espera.
O silêncio da poesia francesa me comove...
Por que nesse momento a poesia foi embora?
Vejo a lua acendendo fogo no céu com suas lágrimas.
Escrito por Rosa Kapila às 22h57
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terça-feira, 21 de dezembro de 2010
sábado, 18 de dezembro de 2010
VEJO A LUA ACENDENDO FOGO NO CÉU COM SUAS LÁGRIMAS
“Pedras no caminho? Guardo todas, um dia vou construir um castelo” ( Fernando Pessoa )
Para meu querido amigo Julio Emílio Braz
Sei que está ficando tarde
O motorista da van vai a toda na rodovia
Talvez ele ache a vida um tédio
Sou apenas uma moça cosmopolita perambulando pelo mundo
Não pareço disposta a tudo.
Nem por amor suportaria arranhões em minhas costas.
Eu beijo fácil e digo adeus.
Essas luzes trazem minhas vidas passadas às ruas.
Espanto a chuva com minhas galochas de gato de botas.
Chego molhada em casa e vejo aquele meliante encostado
No poste da esquina com sua curica de lado.
Deixei meu mau humor ali, na soleira do portão.
Agora vou encarar a noite inteira
Os sinos virtuais tocam para quase ninguém.
Adoraria encontrar alguém que desse para mim, sua noite inteira.
E a noite inteira fico acordada;tem dias.
A noite inteira guardo meu ciúme e observações venenosas.
Shakespeare me salva em algumas noites.
Quero ficar longe do dragão de fogo que às vezes explode em mim.
Telefone, se você tocar diga que não estou e que nunca
Me viu mais gorda.
Mordo uma maçã vermelha em seu dulçor.
Venha paz: fortuna dessa vida.
Alma penando do teu padecer e de tuas ossadas em pó
Ninguém deve sorrir.
Esquecidos de mim, os musos me deixaram.
Alguns ventos cruéis ajudaram em minha perdição.
Teu corpo vivo ou morto eu quero: uma rocha
Sou uma efêmera flor numa ampola fumosa.
Queria ouvir tambores somente para dançar.
Estou curtindo uma pena danada de mim.
Mais uma longa noite poética me espera.
O silêncio da poesia francesa me comove...
Por que nesse momento a poesia foi embora?
Vejo a lua acendendo fogo no céu com suas lágrimas.
Escrito por Rosa Kapila às 22h57
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“Pedras no caminho? Guardo todas, um dia vou construir um castelo” ( Fernando Pessoa )
Para meu querido amigo Julio Emílio Braz
Sei que está ficando tarde
O motorista da van vai a toda na rodovia
Talvez ele ache a vida um tédio
Sou apenas uma moça cosmopolita perambulando pelo mundo
Não pareço disposta a tudo.
Nem por amor suportaria arranhões em minhas costas.
Eu beijo fácil e digo adeus.
Essas luzes trazem minhas vidas passadas às ruas.
Espanto a chuva com minhas galochas de gato de botas.
Chego molhada em casa e vejo aquele meliante encostado
No poste da esquina com sua curica de lado.
Deixei meu mau humor ali, na soleira do portão.
Agora vou encarar a noite inteira
Os sinos virtuais tocam para quase ninguém.
Adoraria encontrar alguém que desse para mim, sua noite inteira.
E a noite inteira fico acordada;tem dias.
A noite inteira guardo meu ciúme e observações venenosas.
Shakespeare me salva em algumas noites.
Quero ficar longe do dragão de fogo que às vezes explode em mim.
Telefone, se você tocar diga que não estou e que nunca
Me viu mais gorda.
Mordo uma maçã vermelha em seu dulçor.
Venha paz: fortuna dessa vida.
Alma penando do teu padecer e de tuas ossadas em pó
Ninguém deve sorrir.
Esquecidos de mim, os musos me deixaram.
Alguns ventos cruéis ajudaram em minha perdição.
Teu corpo vivo ou morto eu quero: uma rocha
Sou uma efêmera flor numa ampola fumosa.
Queria ouvir tambores somente para dançar.
Estou curtindo uma pena danada de mim.
Mais uma longa noite poética me espera.
O silêncio da poesia francesa me comove...
Por que nesse momento a poesia foi embora?
Vejo a lua acendendo fogo no céu com suas lágrimas.
Escrito por Rosa Kapila às 22h57
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